13/07/2008

Desceu tão derepente...

"Desceu tão derepente o sol por onde andei...
Já mal o vejo... Essa janela para lá das árvores, o "lugar-refém" de tudo o que senti...
A própria vida confunde as minhas imagens... e quis amar a voz do teu segredo.
Se ainda existe o verão, porquê a nostalgia, a dor feliz que foge e não regressa?
A cada instante parece outra melodia nos olhos de quem quer ver e de quem ama...
E eu sei adormecer e sonhar ainda com a realidade ali na cabeceira.
Quais são as cores da morte?
Uma paisagem acontecendo, em sombra... os objectos esquecendo-se de nós...
E numa só vida começam e acabam tantas vidas... tantos sonhos...
É um mundo só meu, este mesmo, e no qual já só sei que gosto de caminhar pelo sol."

Sem comentários: